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Papel do Gestor na Empresa


Introdução

O aumento da competitividade e globalização faz com que as empresas busquem cada vez mais profissionais preparados para enfrentar os desafios da profissão e que agreguem maior conteúdo à equipe a qual estará inserida.
Em meados do século XX, a gestão deixou de estar apenas associada à organização administrativa e financeira das empresas, deu-se início à era da gestão especializada, ou seja, direccionada para uma determinada função organizacional ou uma actividade económica, passou-se a falar de gestão de pessoal, gestão comportamental, gestão estratégica, gestão desportiva, gestão de carreiras, gestão ambiental, a gestão hospitalar, gestão industrial, e mais um sem número de possibilidades associadas.
É evidente que ao especializar-se, a gestão passou a focalizar-se num determinado nível de funções ou competências. Na prática, a gestão é responsável pelo funcionamento das organizações através de tomada de decisões racionais, tendo como base dados e informações pré-estabelecidos, a fim de satisfazer os interesses e objetivos organizacionais pré-determinados, por seus colaboradores e de toda organização.
 De acordo com o conceito clássico inicialmente desenvolvido por Henry Fayol, a gestão actua através de actividades de planeamento, organização, liderança e controlo.
Por tanto o estudo em causa cingir-se -á no aspecto teórico, abordando resumidamente sobre o papel do gestor das empresas.
O tema possui um carácter científico-pedagógico e ajudará a comunidade académica a compreender o verdadeiro papel do gestor nas Empresas.
A relevância deste estudo, reside igualmente no facto de que a pesquisa permitirá de uma forma global a apreensão e compreensão de conhecimentos, habilidades e dos papéis acima referidos.
Antes de descrever o papel do gestor, não é menos importante primeiro definir em breves palavras, o quem é gestor. Efectivamente o gestor é o individuo que vai utilizar o conjunto de técnicas e que é responsável pela interação da empresa com o meio ambiente.
O Gestor é alguém pertencente a uma determinada organização e a quem compete a execução das tarefas confiadas à gestão. Segundo o conceito clássico desenvolvido por Henry Fayol, o gestor pode ser definido pelas suas funções no interior da organização: é a pessoa a quem compete a interpretação dos objectivos propostos pela organização e actuar, através do planeamento, da organização, da liderança ou direcção e do controlo ou verificação, afim de atingir os referidos objectivos. Daqui se pode concluir que o gestor é alguém que desenvolve planos estratégicos e operacionais que julga mais eficazes para atingir os objectivos organizacionais, concebe as estruturas e estabelece as regras, políticas e procedimentos mais adequados aos planos desenvolvidos e, por fim, implementa e coordena a execução dos planos através de um determinado tipo de comando ou liderança e de controlo ou verificação.
Em termos hierárquicos, os gestores podem ser divididos em gestores de topo, gestores intermédios e gestores de linha ou supervisores.
Em suma, gerir é o processo de trabalhar com e através dos outros a fim de atingir eficazmente os objectivos organizacionais usando eficientemente os recursos escassos num contexto em mudança.

Habilidades do Gestor

O sucesso do gestor depende mais do seu desempenho, da maneira como lida com as situações, e depende daquilo que ele consegue fazer, e não daquilo que é.
Este desempenho é o resultado de certas habilidades que o administrador possui e utiliza. Tais habilidades podem torná-lo eficiente ou eficaz, independentemente da actividade em que ele se encontra.
De acordo com Chiavenato a capacidade de transformar conhecimentos em acção resulta de um desempenho desejado. Podemos constatar que existem três tipos de habilidades para um desempenho bem-sucedido: as habilidades técnicas, humanas e conceptuais.
Habilidades técnicas: envolvem o uso de conhecimento e procedimentos de um campo de especialização e facilita na execução de técnicas relacionadas com o trabalho. Estas habilidades estão relacionadas com o trabalho em objectos físicos e concretos.
Habilidades humanas: estão relacionadas com o trabalho com as pessoas e referem-se a facilidade dos relacionados com o trabalho com pessoas e referem-se a facilidade do relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a capacidade de comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos. As habilidades humanas estão relacionadas com a interacção com as pessoas.
Habilidades conceptuais: envolve a visão da organização como um todo, a facilidade de trabalhar com ideias, conceitos, teorias e abstracções. Um administrador com habilidades conceptuais está apto a compreender as várias funções de organização, complementá-las entre si. As habilidades conceptuais representam as capacidades cognitivas, que permite ao gestor planear o futuro, interpretar a missão, desenvolver a visão e perceber oportunidades onde ninguém enxerga.

Avaliação do desempenho do Gestor

A responsabilidade do gestor é a realização dos objectivos da organização, utilizando judiciosamente os seus recursos. Portanto, julga-se o gestor pelos resultados alcançados. Nas suas decisões, o gestor deve ser ao mesmo tempo eficaz e eficiente.
            A eficácia na gestão - A eficácia diz respeito a relação entre os resultados obtidos e os objectivos visados.
            A Eficiência na gestão - A eficiência diz respeito a relação entre os resultados obtidos e os utilizados.

Papel do Gestor

Falar do papel do gestor numa organização é falar das funções que ele vai exercendo, no sentido de alcançar performance administrativa. Em função dos aspectos exclusivos de cada organização, o gestor define estratégias, efectua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, planeia a sua aplicação, resolve problemas, gera inovações e competitividade.
O gestor não é apenas analisado pelas organizações por seus conhecimentos técnicos de gestão, mas, principalmente, por seu modo de agir, suas atitudes, personalidade e filosofia de trabalho.
O papel do gestor é indispensável para qualquer tipo de instituição privada ou pública. Ela fundamenta-se como base da sua existência e no conjunto de meios que ela reúne, permitindo que haja uma boa gestão em qualquer nível organizacional. Esta tem sido uma preocupação primordial dos gestores a nível mundial.
Num sentido amplo, um papel consiste nos padrões de comportamento que se pode esperar de um individuo dentro de uma unidade social.

Diferentes Abordagens sobre o Papel do Gestor

Chiavenato, Henry Mintzberg defendem três conjuntos de papéis do gestor a partir da maneira como os dirigentes utilizam o seu tempo.

Papéis interpessoais

São três papéis que decorrem da autoridade formal do gestor:
Símbolo: o gestor é uma figura própria devido a posição hierárquica que ele ocupa; este papel obriga-o a cumprir algumas obrigações de natureza cerimonial, responder fisicamente aos convites internos e externos.
Líder: O gestor é o chefe, responsável do desempenho dos seus subordinados: assim, deve ter a capacidade de influência ou motivação sobre eles -por exemplo: instalar um sistema de premio que recompense um desempenho destacado;
Agente de ligação: O gestor representa um elo de ligação ao exterior e dentro da organização (fora da hierarquia vertical) a procura de informações através de uma rede pessoal (informal e privada) – por exemplo: membro de uma associação dos economistas, ele está informado das decisões monetárias que se preparam no país.

Papéis informacionais

O gestor é o centro nervoso do circuito informacional resultante das suas relações interpessoais de gestor, assim ele é:
Observador activo: o gestor é a pessoa mais informada, recolhendo informações dos contactos externos e internos, em posição de vigila sobre os acontecimentos que surgem no meio envolvente; de facto, deve saber mais do que qualquer dos seus subordinados por exemplo: a eminência do lançamento de um novo produto de substituição pela concorrência.
Agente de difusão: O gestor difunde ou partilha com os seus subordinados as suas informações muitas vezes ignoradas por estes. Por exemplo: As inquietações do conselho de administração sobre os resultados das organizações.
Porta – voz: Ele comunica as informações alusivas á organização ao exterior, sobre o seu desempenho junto das entidades influentes que lidam com a organização, ele mantém os lobbies. Por exemplo: anunciar o aumento da quota do mercado.

Papéis decisórios

Com a sua autoridade formal e o privilégio que ele tem ao aceder as informações permanentes, o gestor esta na base do processo de tomada de decisão e de elaboração das estratégias, assim, ele é:
Empreendedor: O gestor procura melhorar e adaptar permanentemente a organização em função das mutações do meio envolvente, assim ele toma decisões para a implementação dos projectos. Ele é um inovador.
Regulador: O gestor gere um conjunto que é mais do que a soma das partes, é um termostato, um chefe de orquestra que procede aos ajustes, resolve os dias de funcionamentos verificados. Por exemplo: Tomar a decisão para acabar com absentismo.
Distribuidor dos recursos: O gestor distribui os recursos segundo uma determinada ordem de prioridade, porque escassos, nomeadamente o seu próprio tempo (pois, todos esperam ter acesso ao centro nervoso e de tomada de decisão) – por exemplo: a colocar aos departamentos aos meios rolantes;
Negociador: O gestor é responsável pelos ajustes necessários na implementação das decisões. Representa os interesses da organização em negociações com sindicatos, em vendas, compras ou financiamentos.
Segundo Chiavenato, destacamos o papel de líder porque o gestor responde pelo desempenho de seus subordinados. Também o papel de empreendedor realça a responsabilidade do gestor na sobrevivência da organização.
Hoje em dia, com as novas tecnologias de informação e comunicação, estes papéis do gestor tendem a evoluir no sentido de permiti-lo ganhar mais tempo.
Segundo Robbins, os papéis do gestor podem ser agrupados de acordo com suas características básicas relativas aos relacionamentos interpessoais, á transferência de informações ou á tomada de decisões.
Para o António de Sousa (1990), o papel do gestor, tal como para a organização, pode ser encarado em duas perspectivas: na relação com o exterior e a nível de sistema interno.

Papel do Gestor a nível da relação empresa-meio ambiente

O gestor representa a empresa em todas as suas relações com o exterior. O seu papel é particularmente relevante ao nível do sistema de gestão e na sua interação com o meio ambiente. É a ele que cabe, enquanto decisor, o estabelecimento de relações negociais com todas as entidades que concorrem nos mercados a que a empresa esta presente. É a ele afinal que, intrinsecamente, compete levar a cabo a análise de que resultarão as decisões de gestão da dependência da empresa face aos seus stakeholders.
            Que nível de stock a empresa deve suportar, que política de compras concentradas ou diversificadas, que qualidade de matérias-primas adquirir – são decisões são decisões típicas do gestor no âmbito do seu relacionamento com o mercado de componentes e matérias-primas.
            Que nível de endividamento a empresa deve atingir, logo que relação entre capitais próprios e alheios, com que entidades negociar empréstimos e que tipo de empréstimos (prazo, o custo, tipo jurídico, etc.), qual o grau de diversidade de instrumentos financeiros e de entidades a utilizar – são decisões típicas no âmbito das relações empresa-mercados financeiros.
            Que nível de tecnologia escolher, nomeadamente qual a opção por tecnologias mais ou menos capita intensivas, desenvolver internamente ou optar pela compra de tecnologias (transferência de tecnologia), selecionar um único fornecedor ou construir um processo de fabrico na utilização harmónica de processos por vários fabricantes- são questões típicas a nível de mercado de bens de equipamento.
            Que perfil de pessoas a recrutar e de que forma, que tipo de relações a manter com as associações sindicais, que imagem no mercado de trabalho a  empresa pretende ter- são estratégias a definir pelo gestor no relacionamento com o mercado de trabalho.
            Que tipo de produtos a produzir, a quem produzir, a que preço, com que qualidade, como abordar o cliente – são questões cruciais que o gestor responsável pela actuação da empresa no mercado dos seus produtos finais tem de definir.

Papel de gestor a nível do sistema interno

Porem, se o gestor tem um papel primordial a nível da relação com o exterior, ele é o verdadeiro elo de ligação do sistema social que é qualquer organização.
Como já referimos o subsistema de gestão é o elemento mediador entre o subsistema operacional e exterior (envolvente transacional[1]). Mas é-o também entre a envolvente contextual e a empresa na medida em que tem de ser capaz de aperceber de quais as questões que pela sua sustentabilidade, superam a sua capacidade negocial e logo, deverão ser colocadas a nível institucional. Por outro lado é ainda a ele que cabe passar à prática as orientações que decorrem do esforço adaptativo do subsistema institucional á envolvente contextual.
Ao gestor que compete, em grande parte apreciar a necessidade de intervenção do sistema institucional e, em qualquer dos casos, venha este ou não a intervir, será capaz de implementar a decisão tomada.
Finalmente, um dos papéis cruciais do gestor é o de líder do sistema social que é a empresa. Inalienável é a sua função (administrativa) de compatibilização entre os objectivos empresariais/organizacionais e individuais. Disseminar internamente os objectivos da empresa, criar o modelo de motivação e liderança que torne possível a optimização conjunta dos objectivos individuais e organizacionais.
O gestor é o elemento aglutinador do sistema do sistema social interno e seu representante e imagem face ao exterior. A ele compete definir estratégia para atingir os objectivos da empresa, quer no processo de negociação contínuo com os stekeholders quer na necessidade de articulação com os trabalhadores, ou seja com as partes do verdadeiro sistema social que antes de mais, qualquer empresa é.

Funções da Gestão

Segundo Araújo (2004) as funções do gestor foram, num primeiro momento, delimitados como: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar.
No entanto, por ser essa classificação bastante difundida, é comum encontrá-la em diversos livros de forma condensada em quatro categorias: são elas planear, organizar, liderar e controlar.
Planear: é definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são os seus propósitos (Araújo, 169: 2004), ou como ferramentas   as pessoas e as organizações usam para administrar suas relações com o futuro. É uma aplicação específica do processo decisório (Maximiano, 105:2002). O planeamento envolve a determinação no presente do que se espera no futuro da organização envolvendo quais são as decisões deverão ser tomadas, para que as metas e propósitos sejam alcançados.
Organizar: é o processo de dispor qualquer conjunto de recursos numa estrutura, que facilite a realização de objectivos. O processo de organizar tem como resultado o ordenamento das partes de um todo em partes ordenadas (Maximiano, 111:2002).
Liderar: envolve influenciar as pessoas para que trabalhem num objectivo comum.
Liderar envolver motivação e comunicação e para isto, o líder deve ser alguém capaz de levar os liderados num espírito motivador e comunicativo, capaz de enfrentar problemas e resolve-los (Maximiano, 119:2004).
Controlar: que estando a organização devidamente planejado, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das actividades a fim de garantir a execução do planeamento e a correção de possível desvio. (Araújo, 170:2004).
Cada uma da característica podem ser definidas separadamente, porém dentro da organização, são executadas em conjunto, ou seja, não pode ser trabalhos disjuntas.

Princípio para um bom gestor

*       Saber utilizar princípios, técnicos e ferramentas administrativas;
*       Saber decidir e solucionar problemas;
*       Saber lidar com pessoas: comunicar eficientemente, negociar, conduzir mudanças, obter cooperação e solucionar conflitos;
*       Ter uma visão sistemática e global da estrutura da organização;
*       Ser proactivo, ousado e criativo;
*       Ser um bom líder;
*       Gerir com responsabilidade e profissionalismo.
Todavia existem directrizes da gestão que devem estar sempre presentes da mente de qualquer gestor, independentemente da sua posição dentro da organização, ou da sua especialização, a saber:
*       O objectivo da gestão é transformar os objectivos em resultados
*       O conhecimento do negócio é vital para o desempenho de qualquer actividade de gestão.
*       O gestor deve ter perfeita consciência do seu papel dentro da organização, e quais as actividades que lhe estão adstritas.
*       A gestão é exercer um poder dentro da organização, de modo a impulsionar todo o sistema na direcção e com um sentido definido para concretização da missão e dos objectivos.
*       A gestão implica desempenhar dentro de uma organização actividades como organizar, direccionar, comunicar, controlar, liderar e prever, ou até operacionalizar.
A gestão envolve a criação/ identificação de modelos organizacionais dentro do sistema corporativo, necessários ao funcionamento da organização.

Considerações Fianis
O gestor encarna vários papéis, assumida alternativa ou simultaneamente. A fonte dos papéis do gestor é a autoridade formal que conduz ao estatuto. As empresas que concorrem no mercado não são iguais, diferenciam-se no tamanho, no objecto social, nas características tradicionais, na tecnologia, em fim, no tipo de produto ou serviço que presta.Henry Mintzberg defende três conjuntos de papéis do gestor a partir da maneira como os dirigentes utilizam o seu tempo.   
A responsabilidade do gestor é a realização dos objectivos da organização, utilizando judiciosamente os seus recursos. Portanto, julga-se o gestor pelos resultados alcançados. Nas suas decisões, o gestor deve ser ao mesmo tempo eficaz e eficiente.
Tendo em conta que a função do gestor consiste na coordenação do planeamento estratégico da actividade da empresa nos seus diversos componentes, é importante que o mesmo consiga avaliar o meio envolvente. O gestor compara e analisa a execução do plano ou programa em relação as metas fixadas pelos orçamentos e procura fundamentar os motivos dos desvios. Em função dos resultados obtidos propõem reajustamentos ao plano da empresa, e assegurar a rentabilidade da empresa tornando-a mais lucrativa.
O papel do gestor na empresa é de reservar o papel de administração geral dos negócios da empresa, tendo em conta o objectivo social da empresa. Em função dos aspectos exclusivos de cada organização, o gestor define estratégias, efectua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, planeia a sua aplicação, resolve problemas, gera inovações e competitividade.

·         CHIAVENATO, Idalberto, Introdução a teoria geral da administração, 6ª ediçao, Campus, 2004;
·         SOUSA, António de, Introdução á gestão, uma Abordagem Sistémica, eeditorial verbo, 1ª edição, Outubro de 1990,
·         MAXIMIANO, António Cesar Amaru - Introdução á Administração, Editora Atlas, 7ª Edição São Paulo, 2002,
·         ARAÚJO, G. Luís César, Teoria Geral de Administração: Editora Atlas, São Paulo, 2004, e
www.wikipedia.pt – Enciclopédia livre, acessado no dia 29 de Abril de 2013, as 10:21minutos



[1] É o conjunto de entidades, indivíduos ou organizações que entram em contacto directo com essa organização através de uma relação de troca – transacção - que pode ser imediata troca directa entre a organização e uma dessa entidades, mediata, em a troca entre organização e essa entidade é feita através de terceiros (podendo ser mediada por outras entidades – Segundo o António de Sousa (1990).

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