Introdução
Africa é um
continente um tanto quanto pobre devido a varias razoes históricas como as que serão
mencionadas no decorrer deste trabalho, referimo-nos exatamente a ocupação
colonial.
Africa foi por muitos anos dominada pelas colonias
não conseguindo desta forma criar as suas próprias bases de desenvolvimento,
mais vários esforços foram envidados até que em 1960, o tão conseguido ano foi
conhecido como ano Africano, esta foi a década em que a maiorias dos povos
africanos ficaram independentes, mas claro depois de varias batalhas travadas,
outras das quais serão tema do nosso debate neste trabalho que se segue.
Causas de Resistências
Os sistemas coloniais apresentavam se diversos
quanto a forma a intensidade com que utilizavam seus mecanismos e instrumentos
de dominação diante da rica variedade de cultura pre colonial.
Também não resta duvida de que a dominação não foi
efetiva em todos os espaços geopolíticos, ficando na pratica circunscrita aos
pequenos centros e seus arredores ,nos espaços económicos produtivos e ao longo
dos caminhos de escoamento dos produtos de exportação.
De todo modo ,o processo de colonização foi sempre
marcado pela violência, pelo desproposito, não raro, pela irracionalidade da
dominação.
O confisco das terras, as formas com pulsórias de trabalho,
a cobrança abusiva de impostos e a violência simbólica constitutiva do racismo,
feriram o demonismo histórico dos africanos
Formas de
Resistências
Eram movidos por um sentimento patriótico fundido a
um sentimento religioso fortemente arraigado. Significa dizer que essas
populações lutaram pela defesa do seu território e da sua fé, uma vez que lhes
era inaceitável, como islamizados, ser submissos no plano politico a uma potencia
crista no caso da Grã-Bretanha.
Não Cooperação, os chefes locais diziam aos seus
povos para abandonarem as regiões ocupados pelos invasores ou para não
produzirem nas suas machambas o que eles impunham.
ALIANÇA DIPLOMATICA-consistia no estabelecimento de
alianças atácticas entre os lideres africanos e os invasores como forma de os
primeiros manterem a sua independência
EXEMPLO DE
RESISTENÇIA NA AFRICA DO NORTE-Resistência em Marrocos
Durante muito tempo
Marrocos foi cobiçado pelos espanhóis conseguiram em 1893 derrotar o Rei
Hassan-1.estenderam as suas conquistas ate Melila.
Ao mesmo tempo que os Espanhóis ocupavam territórios,
os franceses tomaram tuati na parte sul de Marrocos, em 1899,aqui a ocupação Francesa
enfrentou uma forte resistência dos lideres locais. Porém , a força militar dos
Franceses era enorme para derrotar a resistência em 1901.
Na tentativa de manter a sua independência o jovem sultão
de Marrocos Abel al-Aziz pediu apoio britânico e Alemães. estes aconselharam
–no a aceitar submeter-se aos Franceses.
Mais a sul a resistência contra a dominação dos franceses
foi liderada por MULAY IDRISSE, um
governador do sultão al-Aziz.
Outro líder de resistência importante foi o xeique americano
que , entre 1909 e 1926 decretou a jihad(guerra santa) contra penetração
espanhola em Rif-no norte Marrocos
EXEMPLO DE RESISTENCIA QUE SE DEU NA AFRICA
ORIENTAL-(a resistência em Tanganhica)
Entre 1880 e1914,o sultanato de zanzibar exerceu uma grande influencia politica e
económica sobre o continente, chegando a rivalizar com os comerciantes
arabes-swahilis fixados na costa . o comercio de marfim e escravos fez surgir, na
costa de Tanganica A CIDADE DE KILWA, dominada pela cultura swahil.
A chegada dos Alemães nos finais do sec-19 ameaçava
os negócios dos árabes por isso, trataram de organizar a resistência.
No interior de Tanganica a resistência contra a ocupação
alemã realizou-se em torno de chefes como Hassan bin omar e Mkwawa.
Os HeHe , sob direcção deMkawa ,mataram em 1891. 209
Alemães responderam em 1894 com um
ataque aos HeHe, e capturaram da sua capital, mas Macua conseguiu fugir. Foi
perseguido durante 4anos pelo inimigo e para não ser capturado preferiu
suicidar-se.
Os povos da costa organizaram a sua resistência
contra os Alemães em volta de ABUSHIRI descendente de um dos primeiros colonos árabes.
Em 1888 as tropas de ABUSHIRI incendiaram um navio de guerra alemão em TANGA e
deram dois dias aos Alemães para abandonarem a costa da Tanganica. Depois de
Tanga as forças de ABUSHIRI atacaram Kilua, tendo morto os dois alemães que ali
estavam e depois assaltaram Bagamoyo.
Em 1889 as tropas alemãs dirigidas por Hermann
Van Wissmann atacaram ABUSHIRI tendo o
obrigado a refugiar-se em UZIGUA, onde foi traído e entregue ao inimigo aos 13
de dezembro de 1889 e enforcado em Pangane
Principais
Resistências Que Eclodiram na Africa Austral
Resistência Zulu
os Zulus eram um povo numeroso que vivia na região
norte da Africa do Sul.
Este povo resistiu contra a dominação do ingleses
que pretendiam submete-lo e usar os seus filhos como mão-de-obra nas plantações
agrícolas e nas minas.
A resistência dos Zulus foi liderada por cetswayo e
teve inicio em Dezembro de 1878, os ingleses atacaram o território zuku mais
foram derrotados na batalha de issandawana. Em junho do mesmo ano, os ingleses,
mais bem armados, derrotaram finalmente os zulu na batalha de Ulundi. Depois
desta vitoria , os ingleses, dividiram o império zulu em chefaturas cujo a
administração entregaram a pessoa da sua confiança.
Resistência
Ndebele
No
período entre 1870 a 1888, Lubengula, rei dos Ndebele seguiu uma politica de aliança
com Estados, e que soube atirar países e empresas uns conta os outros. Não
abriu portas do seu pais a estrangeiros para caçar e minerar.
A política de colocar uns contra os outros terminou
em 1888, quando Cecil Rhodes, dono da British South Africa company, com fortes
ambições pela região, persuadiu o alto comissario sir Hercules Robinson, bem
como sir Rodney Shipard a apoiar os esforços de reverendo John Smith Moffat, de
cristianizar os Ndebele e de destruição do seu estado.
reverendo John Smith Moffat, que se tinha
apresentado a Lubengula como homem de Deus e desinteressado pelo dinheiro e
conquista do estado Ndebele, tinha se tornado seu conselheiro espiritual, foi
nesta qualidade que ele aconselhou o rei a aliar se aos Britânicos e afastar se
dos portugueses, Alemães e Africâner. Lubengula assinou no dia 11 de Fevereiro
de 1888 com os Britânicos a Convenção Moffat, em que ele se comprometia a não
assinar com qualquer outra potencia nenhum tratado, com vista a vender, alienar
toda/parte do seu território sem o consentimento do seu Meges.
As Consequências
Da Resistência Africana
A indignação dos Ashantes levou praticamente todos
estados importantes a enfrentarem os ingleses em eliminar as batalhas
sangrentas, debelados, so depois da prisão e da deportação de líder, a rainha
de Edweso, Nana, Yaa azantewaa e vários generais Ashantes em 1900.
Em Tanganhica na Africa Oriental a colonização Alemã
marcada por crueldade, pela injustiça e pela exploração, quando os autóctones
foram desapossados das suas terras, dos seus lares e da sua liberdade, ao mesmo
tempo que lhe foram impostos trabalhos forçados sob más condições, cobranças de
imposto excessivos e maus tratos.
A causa imediata de levante foi a introdução da
cultura obrigatória de algodão, na qual a população era obrigada a trabalhar
por um salario tão irrisório que alguns recusavam a receber.
Os Maji-majis não eram contra a cultura de algodão
em si mais contra todo tipo de cultura imposta que explorasse o seu trabalho e
constituísse ser ameaça a economia domestica africana.
Para unir cerca de 20 grupos étnico-culturais
diferentes e combater a ferrenha dominação Alemã kinjikitil recorreu as suas
crenças religiosas. Atendendo-as aos princípios tradicionais de unidade e
liberdade próprias dos povos Africanos da Região.
A guerra instalou na ultima semana de Julho de 1905
e as primeiras vitimas foram o fundador do movimento e seu auxiliar mais
próximo enforcados no dia 4 de agosto do mesmo ano. O pai de Kinjikitil
reergueu a bandeira do movimento assumindo o titulo de Nyanguni, uma das três
grandes divindades da região e continuou a ministrar o Manjikitil, mas o
movimento acabou sendo brutalmente reprimido pelas autoridades alemãs.
Debelado o movimento, as sociedades tradicionais
foram quase totalmente istintas.
Rangers,
Iniciativas e Resistências Africanas em face da Partilha de africa
O pensamento africano sobre a partilha e a conquista
apresenta uma composição de ideias fieis a pratica politica de negar a
dominação da civilização branca, ocidental, sobre o mundo negro, “inferno
tenebroso”, isto é africa. Cioso do seu protagonismo da historia , se por um
lado as elites culturais africanas aceitam o conjunto de elementos económicos
como eixo impulsionador do expansionismo do território europeu, acrescentam a
esse discurso dois elementos fundamentais,
a critica ao etnocentrismo europeu e ao racismo, por outro lado, o tema
de resistência africana.
“No caso de cristianismo evangélico” a partilha de
africa era explicada como consequência de um impulso missionário e
“humanitário” orientado para regenerar os povos africanos movimentos missionários,
sobretudo dos Luteranos Alemãs e da diversidade dos calvinistas evangélicos a
serviço da sociedade missionaria de londres, atuantes na Serra Leoa, na Costa
de Ouro, na Nigéria e na Libéria, e das missões
católicas na bordadura do Senegal clamava a conquista de africa pela europa
como um meio de por fim a escravatura e ao massacre dos negros, ao mesmo tempo
que pretendia instaurar as condições necessárias para “regenera-los”, isto é,
torna-los cristãos civilizados.
É importante ressaltar que, uma outra forma, as
teorias “diplomáticas” atribuem a africa um papel de mero apêndice da historia
da civilização ocidental. É bem verdade que algumas pesquisas constituíram
importantes acessões a essas tendências por considerarem que partilha parte de
um lento processo de conquista de cerca de 400 anos, acentuado pela crescente
concorrência entre países europeus.
É importante registar também os tratados bilaterais
europeus na medida em que as circunstancias na quais sao feitos constituem uma
das razoes centrais ara a eclosão da luta de resistências africanas conforme se
refere no capitulo anterior, o sec.XIX encerrou se com a partilha de africa
praticamente concluída graças a um conjunto de tratados, acordos e convenções
blaterais, realizados nas capitais europeias regulamentando as esferas de
influencia do continente africano.
muito bom. a fonte? Boahem. 2010..
ResponderEliminarmuito bom. a fonte? Boahem. 2010..
ResponderEliminara historia foi boa, nela aprendi muita coisa, consegui defender o meu trabalho quando xtava no curso.
ResponderEliminarokey, muito bom luis! força ai
ResponderEliminara historia e boa continue assim publicando conteudo estudantis porque e assim k o nosso pais vaix desevolver
ResponderEliminarobrigado ai malta! com esses comentários vocês me incentivam a trabalhar mais! obrigado e olha vamos continuar a ler
ResponderEliminarobrigado pela ajuda isac cumbe
EliminarMe ajudou muito obrigado
ResponderEliminarMe ajudou muito obrigado
ResponderEliminarBoa abordagem... Parabens
ResponderEliminarFoi muito útil no meu trabalho de pesquisa. Bom publicar conteúdo estudantis
ResponderEliminarFoi muito útil no meu trabalho de pesquisa. Bom publicar conteúdo estudantis
ResponderEliminarabrigado pelo vosso trabalho, mas so que falta citar alguns resistentes da africa ocidental tais como:Infali Sonco-GB, lat Dior Djob- Senegal e Samori Ture. G. Conakri.
ResponderEliminarMuito obrigado
ResponderEliminarMuito obrigado
ResponderEliminarde facto ajudou mas teria sido melhor se tivesse abordado questoes de hostilidade e hospitalidades bem como caracteristicas gerais da resistencia africana
ResponderEliminarde facto ajudou mas teria sido melhor se tivesse abordado questoes de hostilidade e hospitalidades bem como caracteristicas gerais da resistencia africana
ResponderEliminarum material muito rico e informativo, mais a falta de referencias bibliofraficas ou as respectivas sitacoes me fazem duvidar da credibilidade da mesmas. acradecia de coloca-se a fonte
ResponderEliminarmuito bem resumido
ResponderEliminarBom resumo, mas tenho duvida, durante o período de resistência só existiu uma forma de resistência?
ResponderEliminarestudar na lucrécia ta dificil
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